








59º aniversário de Vila Carolina - Limão
Noite de festa na E. E. 'Tarcísio Álvares Lobo" (EETAL), Zona Norte da Cidade. Por iniciativa do vereador Rubens W. Calvo, foi realizada, nesta sexta (26), sessão solene em comemoração aos 59 anos do bairro de Vila Carolina. A solenidade foi aberta com as apresentações musicais da Banda da Igreja Assembleia de Deus, regida pelo maestro Rafael Soares, e do Coral "Maranata" de Senhoras. Estiveram presentes, entre autoridades e líderes comunitários, o vereador Rubens Calvo; o Ouvidor da Câmara Municipal de São Paulo, Marcelino Atanes Neto; o subprefeito de Casa Verde/Limão/Cachoeirinha, Luiz Fernando Queimadelos Gomez; o presidente da Confraria G-21, Giampaolo Gregori; o presidente do CONSEG de Vila Amália, Áureo Cazelatto; o comandante da 2ª. Cia do 9º. BPM/M, capitão André Dinis Oliveira e o professor Anderson de Souza, vice-diretor da Escola Estadual "Tarcísio Álvares Lobo".
Durante o evento, o vereador expressou sua gratidão pelo apoio que sempre recebeu da comunidade de Vila Carolina e pela confiança depositada em seu trabalho como parlamentar. "Estamos aqui, neste momento cívico, exercitando a democracia", disse. Ao mencionar seu empenho na revisão da Lei de Zoneamento da Cidade, votada ontem em plenário, apontou a necessidade premente de discussões regionais, para que a qualidade de vida dos munícipes seja garantida, em uma metrópole dinâmica e densamente povoada como São Paulo: "Respeito os técnicos, mas não há escola melhor que a da Vida. E não há técnico melhor que o morador, que visa bens tão preciosos como a qualidade de vida, a saúde, a longevidade. Ninguém quer quebrar os fortes laços com o lugar onde nasceu", enfatizou.
Foram concedidas homenagens a Pedro Aparecido de Santana; José Tomaselli; Arnaldo Marani Souza; Tok Signs Impressão Digital Ltda; Don Aureo Ricardo Cazelato; Roldão Atacadista; Arnaldo Alberto Bastos Dullius; Clínica Fares; Costabile Gallo; Escola Estadual Tarcísio Álvares Lobo; Associação Atlética Carolina; Dr. Carlos Guaita Guarnica; Paróquia Nossa Senhora das Graças e Antonio Cássio Nicola.
Vila Carolina surgiu no final dos anos 40, com a abertura de um loteamento pertencente à família portuguesa de Carolina Britto. Naquela época, havia algumas casas de bloco
tipo meia água e as ruas eram de terra, com carroças puxadas a cavalo. O único caminho ao centro da Cidade era feito a pé, entre picadas, ligando a região à outra margem do rio Tietê. A água para beber e fazer a comida era tirada de poços a manivela. Muitos chamavam o loteamento de Morro do Querosene, porque não havia luz elétrica e as famílias usavam o lampião a querosene. O comércio era feito pelos mascates árabes, que vendiam roupas de porta em porta. Já na década de 70, a vila passou a ter posto de correio, posto de saúde, padarias, farmácia e outros serviços. Hoje, a Vila Carolina é um bairro tipicamente residencial.