


Prefeitura é cobrada sobre grave situação da Dengue: "O mosquito está mais rápido do que o governo "
O vereador Rubens W. Calvo (PMDB) cobra do governo municipal sérias providências contra a DENGUE.
“Não temos agentes suficientes, não tem luvas, botas e outros equipamentos. Que deixem de fazer ciclovias, viadutos e outras obras e olhem com mais rigor para o problema, que é extremamente sério”, afirma o vereador, que é médico e presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo. Um ofício foi entregue à Prefeitura de São Paulo com as conclusões da Audiência Pública da Comissão de Saúde, que discutiu a grave situação da dengue na cidade de São Paulo, no dia 18 de março.
“O documento foi entregue ao secretário de relações governamentais, Alexandre Padilha, e espero que providências urgentes sejam tomadas. O que as autoridades devem entender é que o mosquito não é municipal, estadual ou federal: ele está matando e é responsabilidade de todos”, argumenta o vereador.
Já preocupado com a situação alarmante da dengue, no ano passado, o vereador, que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara, já tinha solicitado uma audiência pública para discutir o problema. Na ocasião foram abordados os problemas na carreira dos agentes de zoonoses, quando foi conquistado um melhor plano de cargos e salários para a categoria.
“Já alertávamos sobre a grave situação, o problema é que nada, ou muito pouco foi realizado neste período. Enquanto isso, principalmente na minha região (Zona Norte) a dengue só se agrava e tem feito muitas vítimas. Para piorar, temos denúncias de que não houve uma só visita dos agentes de zoonose. Ou seja, o mosquito da dengue está mais rápido que o governo”.
Para cobrir toda a cidade de São Paulo, a prefeitura tem cerca de 2.200 agentes. Na opinião do vereador, o número é insuficiente. “O governo é responsável por não ter feito a prevenção. Por outro lado, a população deve também fazer a sua parte ao combater os focos de possível reprodução do mosquito. Esta é uma guerra que todos nós temos de lutar juntos. A situação querer medidas urgentes e imediatas”, finaliza o vereador Rubens Calvo.
Dicas:
Fotos da Audiência realizada em 18/03/2015, no Salão Nobre da Câmara Municipal.


Importante!!!
Diagnóstico precoce, é essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia, que verifica a contagem de hematócritos e plaquetas no sangue. A contagem de hematócritos acima do normal e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue pode ser um indício de dengue.
O exame de sangue, por si só, não determina se o paciente está com dengue ou não. É preciso diagnosticar também os sintomas. Esses dois fatores vão determinar as condições do paciente.